Há mulheres que decidiram empreender no mercado de tecnologia após terem filhos, buscando flexibilidade e a oportunidade de trabalhar em casa. Porém, também há as que resolveram mudar de carreira depois de se tornarem mães, encontrando a motivação necessária para buscar novas oportunidades no mercado tecnológico.
Além disso, as mães têm um olhar diferenciado para soluções tecnológicas, visto que já passaram por necessidades relacionadas à maternidade. Dessa forma, muitas startups lideradas por elas, criam soluções para facilitar a vida das mães e suas famílias, como aplicativos para gerenciamento de horários e atividades.
No entanto, ainda há muito a ser feito para incluir as mães no mercado de tecnologia. Muitas vezes, elas ainda enfrentam preconceito e falta de oportunidades, mesmo que tenham habilidades necessárias para assumir cargos de liderança em empresas da área.
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É importante que empresas e investidores possam olhar para as mães e mulheres no geral, de forma mais justa e aberta em relação aos homens, oferecendo oportunidades de crescimento e liderança. Além disso, programas de aceleração de startups lideradas por elas podem ser uma forma de incentivar ainda mais sua inclusão no mercado tecnológico.
Em resumo, as mães estão se destacando cada vez mais nesse ambiente e trazendo uma nova perspectiva para as soluções inteligentes. É importante valorizar e incentivar a participação delas, oferecendo oportunidades e buscando cada vez mais igualdade de gênero no setor.
Confira algumas mulheres que são destaque nessa área:
Dilma Menezes da Silva: brasileira com PhD em Ciência da Computação que hoje vive nos Estados Unidos, onde recebeu o prêmio ACM Distinguished Scientist, que reconhece profissionais que contribuíram de forma significativa no campo da computação. Atualmente, trabalha com pesquisas de software de sistemas, comandando um grupo de pesquisa avançada em Nova York.
Grace Hopper: primeira mulher formada na universidade de Yale com PhD em matemática e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 40 e 50, que definiu o termo que caracteriza falhas e problemas em softwares e sistemas.
Augusta Ada King: conhecida como Primeira Programadora de Computador, Augusta Ada King escreveu o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina que computava valores de cálculos matemáticos.
Clarisse Sieckenius de Souza: mestre, doutora, escritora, professora e cientista da computação, ela é especialista na área de interação humano-computador e é a autora da teoria de engenharia semiótica, que originou a Semiotic Engineering Research Group (SERG) — centro de referência mundial na área de Semiótica Computacional.
Em 2015, foi a primeira brasileira a ser homenageada no Notable Women in Computing, projeto internacional que evidencia a participação de mulheres na TI.
Hedy Eva Maria Kiesler: mãe de 4 filhos, ajudou no desenvolvimento de um sistema de comunicação para as Forças Armadas dos Estados Unidos durante a 2° Guerra Mundial, tecnologia que, mais tarde, serviu como base para a criação da telefonia celular e do WiFi.